Com origens nas manifestações no início do século 20, que reivindicavam melhores condições de trabalho e direito ao voto, o Dia Internacional da Mulher foi oficializado pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 1975, para homenagear as lutas feministas por igualdade e respeito. O dia 8 de março foi escolhido justamente pelo caráter histórico: em 1911, funcionárias de uma fábrica em Nova York (EUA), entraram em greve, exigindo melhorias nas condições de trabalho e concessão de direitos eleitorais e trabalhistas para as mulheres.
As discussões internacionais sobre o tema se iniciaram em 1979 com a Convenção sobre a Eliminação de todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres, também conhecida como Carta Internacional dos Direitos das Mulheres, e desembocaram na Conferência de Pequim, em 1995, onde se afirmou que o lugar da mulher na sociedade não é biologicamente determinado, mas social e culturalmente construído, e se reconheceu que o feminismo é plural, uma vez que as mulheres experimentam vivências e opressões diferentes, sobretudo pelo cruzamento de gênero, raça e classe.
No Brasil, a Constituição Federal de 1988, passa a expressar, em seu artigo 5º, que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. O objetivo do texto é enfatizar que na Carta Magna não haverá distinção entre as pessoas para a aplicação dos direitos e deveres apresentados na legislação brasileira, entrando em sincronia com mudanças que ocorriam no mundo, na esteira dos movimentos feministas.
Por isso, no mês de Março, a Fundação Waldemar Alcântara, vai celebrar mulheres que expressam a força, a coragem e a cultura, em suas existências, nas mais variadas vertentes, em série especial, com mulheres que superaram muitos desafios e são, hoje, inspirações! Orgulho FWA!
Perguntamos para quatro mulheres, um questionamento simples em sua formulação, mas diversa em suas possibilidades de resposta: o que significa ser mulher?
Vem com a gente?
Para dar início, convidamos a Mestra em Drama, tesouro vivo da nossa cultura, Ana Noberto. Com vocês, a fala cheia de afeto e poesia, da Mestra Ana Noberto. Aprecie!
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Conheça a coralista, Maria Creusa, uma pessoa apaixonada pela vida e pela arte!
Neste mês, em que estamos celebrando a mulher, Creusa conta um pouco sobre sua trajetória na música e o significado do feminino para construção da sua personalidade.
Creusa é orgulho FWA! Confira!
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Uma vida inteira dedicada aos livros. Madalena Figueiredo conta a história do Ceará, por meio da sua atuação.
Responsável por duas importantes bibliotecas do nosso Estado, a Biblioteca Pública Estadual do Ceará e a Biblioteca da Academia Cearense de Letras, Madalena Figueiredo fez do amor aos livros e à literatura sua razão de vida.
Conheça a Bibliotecária, Madalena Maria Monteiro Figueiredo, orgulho FWA!
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